O eletrocardiograma, também conhecido como ECG ou eletrocardiografia, é um exame básico e inicial de avaliação da saúde cardiovascular. Ele é indolor e rápido, demorando de 5 a 10 minutos.
O ECG permite que o cardiologista consiga avaliar a condição do coração, verificando o ritmo e o número de batimentos por minuto (bpm), o que torna possível identificar algumas anormalidades cardíacas. Também serve para monitorar dispositivos implantados no coração, como marca-passos e podem ser solicitados na avaliação pré-operatória, assim como para pessoas que iniciarão a prática de atividade física.
No caso da medicina ocupacional, o eletrocardiograma pode ser obrigatório em exames admissionais e demissionais, além de ser periódico para profissionais que trabalham em altura e espaço confinado, que dirigem veículos motorizados, que manipulam certas máquinas e/ou que têm contato com eletricidade e funções com risco.
Como é feito
Para a realização do eletrocardiograma, antes do procedimento, o paciente deve ficar deitado em uma maca, por 5 minutos, em repouso, para que fatores externos, como atividade física e cigarros, não influenciem o resultado do exame.
Logo depois, é colocado na região frontal do peito, nos punhos e nos tornozelos os eletrodos, junto com um gel para auxiliar na medição da corrente elétrica. Esses eletrodos são conectados ao eletrocardiógrafo, que irá registrar a atividade elétrica do coração e transformar esses sinais elétricos em linhas impressas que mostram o ritmo cardíaco.
Periodicidade
Dependendo de alguns fatores, o ECG dever ser feito periodicamente. Homens a partir dos 40 anos e mulheres a partir dos 50 anos devem fazer o exame anualmente. O início dessa regularidade deve ser antes, se a pessoa tiver alguns fatores de risco, como obesidade, hipertensão, diabetes e dislipidemia.
Resultados
O resultado do eletrocardiograma pode ser classificado como normal ou anormal, de acordo com a quantidade de batimentos por minuto (bpm):
- Resultado normal: aponta que o coração está batendo em um ritmo regular, normalmente, entre 60 a 100 bpm;
- Resultado anormal: aponta que o coração está batendo mais devagar ou mais rápido que o ideal, ou seja, menos que 60 bpm ou mais que 100 bpm.
Um resultado normal não exclui a presença de doenças cardíacas. É por isso que deve ser interpretado pelo cardiologista, que também levará em conta o histórico de saúde e o histórico familiar do paciente. Após a avaliação, o médico pode indicar exames complementares para identificar a causa da alteração dos batimentos cardíacos, principalmente, em resultados anormais.
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